terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Quinta leva - 05/12/2009 - Ale



Natal se aproximando, estoque de Charles Brenson minguando, consumidores cada vez mais vorazes...
Esses fatores acima me levaram a uma tarde de sábado produzindo uma Charles Brenson.
Resolvi repetir a gloriosa ALE, que descobri recentemente se tratar de uma American Pale Ale (tá certo que a coloração deveria ser um pouco mais bronzeada, mas dá pra classificá-la assim).

Para esta leva usamos os mesmos ingredientes que já usávamos para esta ALE, conforme listado abaixo:

MALTES

4 kg - Pilsner (Agromalte)
1 kg - Munich tipo II

LÚPULOS

Amargor: 10g Hallertau Magnum (15% Acidos Alfa) - 60 minutos
Aroma: 10g Amarillo (8,8% Acidos Alfa) - 10 minutos

FERMENTO:

Inicialmente Nottingham. Tive que adicionar uma "carga" extra de fermento pois este lote de nottingham, BEM ESTE LOTE, estava estragado. Deu até recall dos fermentos lá na fábrica da Danstar, responsável pelo Nottingham, e me rendeu uns 2 dias de dor de cabeça pois o fermento não crescia e nada de borbulhas no meu airlock!

Devo agradecer aqui as orientações que tive por parte do meu cunhado Gustavo e pelo meu fornecedor de insumos aqui de CTBA, Samuel da Bodebrown que me auxiliou bastante fornecendo outros insumos caso a leva não seja aproveitada, além de dicas para tentar salvar este mosto.

Moagem













Moemos os 5 kg de malte com nosso moedor de cereais manual. Vale relembrar para quem quiser começar a fazer cerveja, que a moagem deve quebrar o grão do malte e triturar um pouco o endosperma, que é onde está o amido que será transformado em acúcares para a fermentação. Abaixo imagens de como fazer esta moagem! Pode-se usar também um moedor de rolos, que seria o mais apropriado para o malte, que são tres cilindros acoplados de forma que o grão passa e quebra a casca.





Aspecto final do malte moído.
 Perceba que as cascas ficam parcialmente íntegras!

Bressagem


Fiz a bressagem durante 70 minutos.  Usamos 15 litros de água iniciais. Nos 10 minutos iniciais mantive a temperatura a 50°C pois isto deixa a espuma mais consistente. Depois mantive a temperatura a 65° direto, pois deste modo funcionou super bem até agora! Neste meio tempo, assamos uma carninha esperta para desenferrujar a grelha, que estava parada a muito tempo! hehehe
Ao final da bressagem, Levantamos o nosso "grain bag" de voal e retiramos o máximo de mosto possível com o auxílio de uma engenhoca desenvolvida pelo Master Charles, dois pedaços de madeira unidos por uma corda para fazer uma alavanca e pressionar o malte.

Fizemos então lavagem do malte com mais 5 litros de água a 78° C e demos início a Fervura!

Fervura


Foram 90 minutos de fervura ao total, sendo que adicionamos o lúpulo de amargor faltando 60 minutos para o final e o de aroma a 10 minutos do final.
Adicionamos o chiller para ser esterelizado e uma pastilha de whirlfloc (ajuda na clarificação da cerveja) faltando 15 minutos. A fervura deve sempre ser bem vigorosa (não descobri por que, só sei que é assim! haha)

Resfriamento e Adição do fermento

Resfriamos o mosto com auxílio do chiller de imersão (serpentina) até a temperatura de 25° e então sifonamos para o galão fermentador. Gostaria de mostrar nessa postagem o que é o TRUB, ou em termos mais populares, o ALIEN que descansa no fundo do caldeirão, que é devido a resíduos de lúpulo e malte que decantaram. Este trub deve ser descartado, por isto cerca de 10 a 15% da quantidade produzida não é aproveitada. Abaixo a foto deste trub.


O trub é este cérebro branco aí no meio do chiller. 
Você deve fugir deste negócio com o sifão, porque ele segue a mangueira!


Decidimos usar o fermento Nottingham desta vez, só que demos o azar de pegar um pacotinho de uma leva que estava estragada, e deu problemas no mundo inteiro. Achei que ia perder a cerveja porque depois de dois dias não havia nenhum sinal de fermentação ativa deste mosto. Corri atras de inforamções e comprei um fermento novo, um US-05 da fermentis. Hidratei-o com 200ml de água fervida e resfriada até 30° com constante agitação e inoculei na cerveja dormente.


Imagens acima: Pacotinhos de fermento.
 O Nottingham (esquerda) estava estragado!


Valeu o aprendizado. Com esta leva aprendi a sempre ter um pacote de fermento de "backup" e sempre hidratar o fermento para ver se há sinais de atividade.


Fermento hidratado a esquerda (fica parecendo leite) e 
Sinais de fermentação no fermentador a direita (formação do KRAUSEN)


Ah, vale postar aqui que comprei um densímetro de massa, ferramenta laboratorial útil para medir a densidade da cerveja e saber como está a OG (original gravity) e a FG (final gravity) para saber se houve boa fermentação, quanto de graduação alcoolica ficará a cerveja!


Bom, por enquanto é só. Logo atualizações sobre esta leva dizendo se ficou ou não boa!

Um grande abraço,
Bruno Ricciardi

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Como reaproveitar um baril de Heineken - Teste 1

Bom, resolvi tentar reaproveitar o tão visado barrilzinho da Heineken de 5L. Fiz um pequeno projeto mental e tentarei em breve por esta idéia na prática! Abaixo, como abrir este barril. O único problema é que você necessita de um esmerilho para facilitar o processo!

Primeiro, retire o suporte de plastico verde da parte superior do barril, com muito cuidado e com auxílio de um amigo, com duas chaves de fenda, ou algo parecido. Esta parte trava a porção superior do barril, e pode ser utilizada para fechar o barril novamente!













Utilize um esmerilho ou outro instrumento para abrir a parte de cima do barril, bem na junção da "tampa" com o corpo do barril. Deste modo, ele fica assim:



Retire o cilindro de gás carbônico e com auxílio de uma pinça qualquer, retire o seu suporte de plástico (fundo do barril).




Agora falta um modo de vedar bem o barril, e encaixar bem a tampa. Tenho que fazer uns testes para ver se o barril não vaza, ou explode com certa pressão. Mas fiquem tranquilos, não farei isso sozinho, vou ter ajuda de engenheiros profissionais, como o tio Jorge!! Hehe, obrigado tio por ajudar aí a abrir o barril!
Bom, se nada disso der certo, com certeza o barrilzinho da uma bela lixeira, para enfeitar o seu quarto =)


Mestre engenheiro arquitetando o projeto (Tio Jorge)

Penso em usar o próprio suporte de plástico da heineken, ele fecha bem a parte superior do barril. Faltaria sim um O-ring ou algo para que seja feita uma vedação adequada. Sem falar em uma válvula para injeção de ar (CO2 seria o correto, mas vamos deixar as coisas simples hehe!). Talvez uma válvula de motocicleta possa ser útil para injetar ar lá dentro na hora de consumir o chopp. Sei que isto estragaria a cerveja, mas se bebermos bem rápido todos os 5 litros daria certo ( não que isto seja um problema hehehe).

Bom, por enquanto é só, logo a receita do Malzbrot, pão de malte que fazemos com malte aproveitado das nossas produções cervejeiras!

Um abraço!

E deixem comentários!!! Hahaha
=]

Ps. Não encorajo ninguém a tentar fazer as peripécias acima em casa. O barril de Heineken não é reaproveitável. Estou na verdade, tentando tirar leite de pedra! Leite não, chopp artesanaal!!



sábado, 14 de novembro de 2009

Quarta Leva - 07/11/2009 - Red Ale

Olá! Hoje falarei da leva que ganhei de aniversário do meu cunhado, Gustavo. Como eu queria fazer uma cerveja preta, ele me presenteou com os seguintes ingredientes: 5kg de malte Pilsner, 1kg de malte Caramunich 40, e 100 gramas de malta Carafa, mais lúpulo e fermento US-05. Estes foram os ingredientes utilizados para esta cerveja, e engarrafamos hoje. Pela cor, creio que se trate de uma RED ALE. Abaixo, as imagens dos maltes!















Fizemos a bressagem durante 70 minutos. Destes, 10 minutos a 55°. 40 minutos a 63 graus e 20 minutos a 67°. Fizemos então o mash-out com água a 78°C e iniciamos a fervura. Adicionamos o lúpulo, e finalizada a fervura, resfriamos o mosto e sifonamos para os galões para fermentar. Colocamos o fermento e deixamos fermentar a 20°C por uma semana. Resfriamos para perto de 2° para decantação e engarrafamos. Abaixo, algumas imagens do primming e engarrafamento. Desta vez utilizamos vapor de agua para esterelizar as garrafas, ao invés do alcool e iodo como fazíamos!

















Agora é só aguardar a maturação e tomar uma Charles Brenson Bier!














Em breve, uma leva de weizenbier, ou wheatbeer, ou se preferir, cerveja de trigo, a lá Paulaner.

Um abraço
Bruno Ricciardi




ATUALIZAÇÃO - Sugestão de Rótulo Mathias


Meu amigo e futuro cervejeiro Mathias elaborou um rótulo para esta leva!
Charles Brenson Bier - Cerveja Preta!!





domingo, 25 de outubro de 2009

Aniversário e degustação terceira leva


Olá caros leitores! Estou hoje, após semanas conturbadas de provas na faculdade, colocando um post pra dizer sobre meu aniversário que fiz para meus amigos na cervejaria Bier-Hoff da batel! O site deles está no link abaixo, recomendo muito pois o chopp deles é de ótima qualidade!
Pra quem for lá, recomendo o chopp Bier Hoff Original, não filtrado e o de trigo.
http://www.bierhoff.com.br/



Chegamos lá umas 21:00h e os convidados começaram a aparecer umas 22:30.. Enquanto isso, provamos um chopp de trigo deles, servido em um belo copo de 600ml, realmente uma delícia!


Gabi e eu tomando um chopp de trigo!


Fomos super bem atendidos no ambiente, e torre de chopp pra lá, torre de chopp pra lá, todos ficaram satisfeitos! Algumas fotos do bar abaixo!













Degustação Terceira Leva


Após uma semana de maturação, degustamos a terceira leva da nossa produção. Foi a ale do post abaixo, e comparamos com a segunda leva. Achei que esta leva ficou um pouco pior do que a última. Não sei se é porque falta maturação, ou porque fermentei essa cerveja com temperatura muito elevada, o que pode ter resultado em um pouco de off-flavors. Agradeço o Guto aí pela explicação sobre a fermentação nos comentários ai, da próxima vez farei em temperaturas mais baixas. Realmente a segunda leva foi a de eleição até agora. A terceira está com boa carbonatação e boa cor, como vista na foto ao lado além de bom gosto, mas ficou para trás mesmo assim... Comparando com industriais porém, sem dúvida que esta é muitas vezes superior!  Espero que com mais tempo de maturação ela venha a melhorar, resta a nós esperar agora.
Talvez o tipo de fermento realmente tenha feito diferença. Me disseram que o fermento Nottingham é melhor que o US-05 (ambos de alta fermentação, para ales). Como desta vez usei o US-05 e da outra o Nottingham, isso pode ter causado a diferença. Nas proximas levas, usarei o nottingham!
Logo logo, farei uma cerva preta, que ganhei de aniversário os ingredientes aí. Mais uma para a charles brenson bier! Abaixo os rótulos por mim elaborados para esta cerveja!
Ps: errei ao digitar lúpulo. Não é lulpulo! Só fiquei com preguiça de corrigir hehehe...


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Terceira Leva - Ale

Participação especial de Mathias

Como a última leva foi muito boa, resolvemos reproduzi-la para testar se a técnica que estamos usando está ok, para tentar repetir a cerveja igualzinha. Ganhei de aniversário uma leva de ale
preta, e logo logo esta também estará com um airlock borbulhando
intensamente! A proxima leva será uma preta, para comecar a experimentar outros tipos de cerveja.

Para esta terceira leva, meu primo Gustavo e meu amigo Mathias vieram acompanhar o processo, e aprender um pouco como é o homebrew. O Mathiuzzi está disposto a produzir sua primeira leva logo logo, mais um adepto a este hobbie!

Bressagem

Como usual, moemos o malte em nosso moedor de cereais (4kg pilsner e 1kg munich), e iniciamos a bressagem com 15L de água a 55°C com parada de 10´ e depois a 65° por mais uma hora. Depois disso, elevamos o saco com o malte, extraimos o máximo de mosto possível e lavamos com água a 78°C até completar 22L no caldeirão. Aumentamos o fogareiro ao máximo e iniciamos a fervura.

Fervura













Depois do início da fervura, retirei as proteínas coaguladas (espuma branca em cima do mosto) com um coador e deixamos ferver por 70 minutos. A 60´do final adicionamos 10 gramas de lúpulo Hallertau Magnum (amargor). A 10 minutos do final adicionamos o chiller para esterelização e 10 gramas de lúpulo Amarillo (imagem a direita). Abaixo, a esquerda fervura intensa do mosto (a espuma verde é o lúpulo). A direita o chiller adicionado ao mosto fervente para "esterelização".













Fermento

Utilizamos o fermento US-05 em vez do nottingham desta vez, mas creio que os resultado será semelhante.

Fermentação

Hoje já é o segundo dia de fermentação e está com intensa atividade no airlock, o que demonstra um "bom prognóstico".
Desta vez estamos mantendo a temperatura controlada entre 20-23°C em nossa geladeira com termostato, porque esquentou bastante em Curitiba e a faixa de temperatura ótima para o fermento é de 17 a 23°C. Não sei se muito calor pode precipitar uma fermentação muito rápida no início e depois autólise do fermento por falta de nutrientes. Lembre-se que a autólise libera substâncias que deixam a cerveja com gosto ruim, então o airlock deve ser sempre observado para verificar se a fermentação terminou, ou medir a densidade do mosto com o densímetro inicialmente (OG) e depois verificar se diminuiu a densidade do mosto. Como ainda não tenho densímetro, estou deixando 7 dias fermentando, e até agora deu certo.

Um abraço

Bruno

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Festa - Segunda Leva ale

Master Charles, Degustando uma Charles Brenson


Olá! No sábado dia 10, véspera do meu aniversário, fiz um jantar em minha casa para os familiares, onde a charles brenson segunda leva foi apreciada e prontamente aprovada.
Das 22 garrafas de 600ml produzidas, 20 foram embora! Estoque agora é de 10 long necks e 2 garrafas apenas, que pelo jeito ja já vão acabar. Por isto, fizemos uma terceira leva respeitando a receita da segunda, para tentar repetir o feito! Ao lado, em homenagem aos 100 anos do glorioso verdão, o aspecto da ale. Digamos que ficou um chopp equilibrado!



Ganhei de presente do meu cunhado Guto os ingredientes de uma cerveja preta, ale, acho que vai sair uma porter ou até uma stout, que será produzida em breve =) Preferi fazer a terceira leva com os ingredientes que eu ja tinha, para tentar reproduzir a segunda leva perfeitamente, e testar se as minhas técnicas cervejísticas estão 100%. Em breve uma nova postagem sobre a terceira leva, que está em plena fermentação.

Um forte abraço,

Bruno Ricciardi


domingo, 11 de outubro de 2009

Segunda Leva - Ale



Olá meus caros leitores! Se é que alguém tá lendo isso aqui... hehehehe
Acho que o bão mesmo é beber a cervejinha charles brenson! Dexa a conversa pra lá!
Mas como eu disse que ia relatar minhas levas aqui, comprometo-me com o prometido!

Hoje, 11 de outubro (meu anéversario hehe), depois de uma ida ao Beto Carreiro sem sucesso (chegamos lá e estava lotadíssimo), cheguei em casa e resolvi escrever sobre a segunda leva, que ja foi quase todinha! Ontem beberam quase tudo!!!

Esta segunda leva foi uma ALE, com as mesmas especificações maltísticas da outra (4kg pilsner e 1kg munich) porém com um incremento de lúpulo (10g Magnum e 10g Amarillo) e outro tipo de fermento (Nottingham). Após vários testes cegos aqui em casa, com as pessoas um pouco já alcoolizadas, a preferencia foi por esta segunda cerveja, sendo que a ersten ale ficou com a vice.




Malte utilizado: 1kg Munich e 4kg pilsner
Bressagem

Fizemos esta leva dia 26/09/2009, e o processo foi o mesmo da erten ale. Moemos o malte, esquentamos a água a 55° (desta vez com stop de 10 minutos pra extração de proteínas - melhor espuma) e depois a 65 diretão por 70 minutos.



Moagem do Malte



Adição de água


Bressagem - Saco de Malte (Grain Bag)



Controle de Temperatura a 65°C

Fervura

Depois fervura de 70 minutos e a 60´do final o MAGNUM (amargor) e a 10´do final AMARILLO (aroma). Feita a trasnfega para o fermentador, aeramos e adicionamos o fermento NOTTINGHAM (alta fermentação) e fermentou por 7dias. No segundo dia de fermentação, porém, ocorreu um pequeno acidente, a espuma do fermento subiu pelo airlock, e fez uma sujeirada toda. Tive que tirar o airlock e colocar uma mangueira para que a espuma pudesse sair, e a partir daí deu tudo certo!



Fervura do mosto. Essa espuma verde-branca é o lúpulo!

Resfriamento

Usamos um chiller de 8m de cobre para resfriamento do mosto, após terminada a fervura. Colocamos uma mangueira dentro de um balde com muito gelo para a agua ficar gelada e resfriar mais rapidamente o mosto!



Resfriamento da agua p/ o chiller



Chiller em ação



Sifonagem + filtragem (medieval) do mosto




Após aerado, adição do fermento Nottingham




Esta cerveja rendeu mais do que a ultima, conseguimos 18,5 litros de cerveja, porém ocorreu um problema com a fermentação, subiu espuma no airlock e fez uma zoeira só. Fiz então um airlock com mangueira, conforme visto ao lado.
Depois que a fermentação deixou de ser tão "violenta", voltei com o airlock normal, e continuou fermentando normalmente.
O unico porém foi que em Curitiba, o clima é louco e esfriou muito e a fermentação cessou

antes do esperado. Fiz um banho maria com uma bacia grande, e mantive a temperatura em cerca de 22°C, e o airlock voltou a borbulhar. Depois de uma semana, foi engarrafada. Com uma semana de maturação ja tinha espuma, carbonatação suficientes para uma cerveja deliciosa, que foi muito aprovada!




Banho maria para manter a temperatura.
A camiseta preta é para abrigar o fermento da luz!




Esta ainda não tem nome.
Mas foi a Segunda Ale.

Abraços

Bruno Ricciardi

"Charles Brenson Bier" =]